Ausência de Livro Didático nas aulas de Arte

Ausência de Livro Didático nas aulas de Arte: 

Um livro didático de artes que oferece um roteiro e seqüência de conteúdos divididos por ano de escolaridade não existe nas escolas públicas. Algumas escolas da rede particular de ensino adotam apostilas elaboradas e comercializadas por editoras conhecidas e renomadas. No entanto, se analisarmos duas, três ou mais apostilas poderemos constatar que os temas e atividades propostas em cada uma delas são, na maioria das vezes, bem distintos, mesmo quando contemplam o mesmo ano de escolaridade. Isso nos mostra que no  ensino de Arte existe um vasto repertório que podemos seguir e nos orientar. As possibilidades de conteúdo e aproveitamento desse conteúdo são imensas. Dessa forma o professor deve ser um pesquisador assíduo em vários livros, revistas, apostilas, internet, e em tudo mais que acontece no mundo. O livro didático pode ser muito prático, mas por outro lado, adotar um único livro como roteiro das aulas de Arte é limitar o conhecimento do nosso aluno. O planejamento das aulas de Arte deve ser dinâmico, atrativo, interessante, curioso, questionador e contextualizado sempre. No CRV – Centro de Referência Virtual do Professor (SEE/MG), encontramos as orientações pedagógicas. Nelas existem várias sugestões de como trabalhar cada tópico dos Eixos Temáticos propostos no CBC, o que torna nossa fonte de pesquisa ainda mais vasta e rica. Dessa forma, em contraponto com ausência de livros didáticos que estamos habituados a lamentar, temos a autonomia de pesquisa, adequando conteúdo e atividades de acordo com nossos alunos e nossa escola. As aulas de arte, ainda que sejam carentes de recursos, não devem ter sua qualidade ofuscada pela falta de um livro didático.