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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Reflexão para início de 2014

Despertar criticidade e autonomia em nossos alunos é nosso dever... nosso compromisso! Moldar pensamentos e moldar pessoas é o amadorismo mais triste que existe no meio da nossa profissão!
 
"Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, 
é porque ouve outro tambor".
 
 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Elaborando um Planejamento:


Em busca de uma maneira “perfeita” e “correta” de elaborar um planejamento,  nos deparamos com algumas dúvidas:




1)    O que não pode faltar?

2)    Qual a formatação adequada?

3)    Posso entregá-lo manuscrito?

4)    Quais critérios o Supervisor usa para analisar o planejamento?

Diante dessas inquietações e com a necessidade de elaborar um planejamento que seja o mais próximo possível do satisfatório, comecei a buscar respostas!

Em um primeiro momento planejar é um ato coletivo que envolve a troca de informações entre os professores, direção e coordenadores. O documento deverá ser flexível, funcional e descomplicado. A partir daí deverá ser levado em conta o perfil da turma, avaliando o que os alunos já sabem e o que eles ainda precisam aprender.

Planejar requer:

·        Pesquisar sempre: atitude necessária e inerente a nossa profissão

·        Ser criativo na elaboração da aula (atividades): Não recorrer a “mesmice”, pois temos concorrentes poderosos como a TV e a internet.

·        Estar aberto para acolher o aluno e sua realidade: Na sondagem, conseguimos identificar o perfil da Escola e do aluno.

·        Estabelecer prioridades de conteúdos e habilidades: Não copiar o CBC, se orientar por ele! Entender o documento, avaliar as sugestões de número de aulas, selecionar quais habilidades pretendemos alcançar dentro de um conteúdo e tentar ao máximo oferecer a maior amplidão possível de conhecimento aos alunos.

·        Ser flexível para re-planejar sempre que necessário: Entender que rever ações faz parte do processo.

Com base nisso, precisamos definir:
O que ensinar – CONTEÚDO
Como ensinar – ESTRATÉGIAS / ATIVIDADES
Quando ensinar – EM QUAL BIMESTRE / RELAÇÃO DE SEQUENCIA
Como e quando avaliar – TIPOS DE AVALIAÇÃO

Vejamos um modelo sugestivo:
  
Escola:                                                                           Turma:                                     Ano:
Disciplina:                                                                     Professor (a):

CONTEÚDO:
HABILIDADES:
ESTRATÉGIAS / ATIVIDADES:
RECURSOS:
AVALIAÇÃO:
1º BIMESTRE






2º BIMESTRE






3º BIMESTRE






4º BIMESTRE







A formatação não precisa ser necessariamente essa, mas esses quesitos são os básicos e necessários para uma definição organizada dos conteúdos.

Divisão por Bimestreà Importante e necessária porque é através dessa divisão que podemos organizar a seqüência lógica e coerente dos conteúdos que vamos ensinar. E para o Supervisor é ainda mais importante, uma vez que ele deve estar sempre ciente do que estamos lecionando em sala de aula e em qual momento.

Conteúdos e Habilidadesà Neste momento vamos nos orientar pelo CBC, pela nossa sondagem de conhecimento dos alunos e pelo perfil da Escola. Para cada conteúdo e tema temos as habilidades que queremos contemplar.

Estratégias/ Atividadesà Nessa coluna temos que relacionar a nossa metodologia de trabalho, e claro que não podemos generalizar: Cada conteúdo pede uma estratégia diferenciada! Cada habilidade será conquistada com atividades também distintas!

Recursosà Esse quesito além de nos ajudar a organização do que vamos precisar em cada bimestre, é o espelho do nosso dinamismo. O Supervisor da Escola precisa e deve saber se estamos utilizando o que a escola tem o a nos oferecer para tornar as aulas mais interessantes. Aqui vamos registrar a necessidade de uso da sala de informática, sala de vídeo, aula com recurso de Data Show, solicitação de visitas a museus, mercados, parques, eventos ou qualquer outro local que darão suporte ao conteúdo passado naquele bimestre.

Avaliaçãoà Geralmente os instrumentos avaliativos e aplicabilidade já são definidos pela Escola, mesmo assim essa informação deve constar no planejamento porque faz parte do processo de ensino/aprendizagem.

            Quanto às indagações iniciais, cheguei a seguinte conclusão:

1)    O que não pode faltar? As informações básicas constam no “modelo sugestivo”.

2)    Qual a formatação adequada? Poderá ser definida pela coordenação da Escola.

3)    Posso entregá-lo manuscrito? Em pleno século XXI não é adequado.

4)    Quais critérios o Supervisor usa para analisar o planejamento? O Supervisor precisar saber o que está sendo ensinado, como e quando. Dessa forma estará acompanhando a aplicabilidade do que foi planejado.

Depois de planejar, vamos executar!!!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Planejando Aulas utilizando o CBC


                    Os Conteúdos Básicos Curriculares propostos pela Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, é uma alternativa pertinente, organizada, e ao mesmo tempo desafiadora para o profissional comprometido. Ao contrário do que muitos colegas pensam e dizem, eu entendo que o CBC não é um documento engessado e pronto; ou seja, não se trata de receita de bolo onde os ingredientes não podem  e nem devem ser substituídos. Sendo assim, também não se trata de um cronograma pronto de ações a serem feitas como uma receita que seguimos na cozinha.
          Quando nós professores nos queixamos que os livros didáticos não contemplam o CBC ou vice-versa, estamos de certa forma fazendo um discurso equivocado no que diz respeito ao nosso compromisso com o trabalho que propomos a fazer.

Por quê?
Porque somos professores! Pesquisadores constantes em várias fontes, ferramentas, metodologias, acervos, experiências, etc.

           O CBC não substitui o Livro Didático, e o Livro Didático não é uma cópia do CBC. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!
Os Conteúdos Básicos Comuns são os conhecimentos que cada ano de escolaridade da Educação Básica precisa adquirir para que esteja preparado para o prosseguimento dos estudos, para o mercado de trabalho, para emitir opinião pertinente nos acontecimentos à sua volta, para ter senso crítico diante do contexto social em que vive e também, no momento em que estão nas escolas, para terem preparo suficiente ao se depararem com as Avaliações Externas, de acordo com o SIMAVE (PROEB/PAAE), SAEB e ENEM. E para tanto, as sugestões de conteúdos divididas no CBC por Eixos Temáticos, acompanham as Matrizes de Referências, para que haja consonância entre o que será estudado e o conteúdo que será cobrado.
              Voltando ao ponto que nós professores somos pesquisadores, entendo que uma coisa leva a outra.  Quando elaboramos nosso planejamento anual ou quando planejamos nossas aulas, devemos utilizar o CBC sim, como orientação organizada dos conteúdos à serem trabalhados. E diante dessa organização em mãos, podemos buscar vários auxílios, assim como o uso do livro didático adotado por nossa escola e também fazer uso simultâneo de outras alternativas, tais como, os jornais, charges, meios de comunicação, acontecimentos que envolvam a comunidade, as aulas dos colegas (interdisciplinaridade), enfim não podemos desprezar nenhuma possibilidade de enriquecer nossas aulas e tornar os conteúdos mais contextualizados e significativos para nossos alunos.
             Seguir um único livro “de capa a capa” no decorrer do ano, sem fazer as devidas associações e leituras intertextuais dos assuntos propostos pode ser um tanto cômodo para o professor e um tanto limitado para o aluno. E esperar que o CBC nos dê um roteiro de aulas prontas é transferir nosso trabalho a um documento. É natural que tanto uma hipótese como a outra nos deixe insatisfeitos. 
Porque bom mesmo é achar pronto!
                 
                 O desafio é para o Profissional Comprometido! Aquele que acredita, que tenta, que inventa, que descobre, que pesquisa, que investiga e que troca experiência, não lamentações!