quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"Adorando" Nelson Leirner

E por falar em ironia inteligente... Nelson Leirner
A violência, a crítica, a ironia são maneiras que o artista tem em mandar sua mensagem, sem ser literária e panfletista o que faz da arte cada vez mais codificada e com uma leitura em que somente os conhecedores da arte conseguem observar seu conceito.
Dessa forma, o artista não encara a arte como válvula de escape, ela não alivia! Bem ao contrário, ela comprime.
A cultura de massa e o constante apelo midiático pelo consumo são refletidas nas expressões artísticas contemporâneas porque a sociedade aprendeu através do consumo não ser mais atingida pelo artista. É um processo sadomasoquista que se parece com um conhecido ditado  popular  “Bate que eu gosto"
O movimento cultural é intenso, ele acaba  cada vez mais ajudando a comercialização da arte pois o artista hoje é um mero instrumento de todo este universo que o circunda.
Quanto as relações entre arte moderna, clássica e contemporânea, elas  sempre existem, se você fala em Giotto você percebe Cezanne, de Cezanne você percebe o cubismo e assim vai. 
 "Britocímino"
"Sem título" - Da série "Assim é... se lhe parece"
"Globo" - Da série "Assim é... se lhe parece"
"Adoração a Roberto Carlos"

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